Por: Marina Lorenceti – Psicóloga – CRP 12/14.286

O Transtorno do Espectro Autista traz consigo três características fundamentais. São elas: dificuldades de linguagem (expressão/comunicação por meio da fala, escrita e sinais), comportamentos restritos e/ou repetitivos e ineficiência na interação social. Deste modo, os indivíduos que possuem alterações e/ou dificuldades nesses três tópicos, independente de quanto ou como, desenvolvem-se de modo peculiar, que faz com que seu funcionamento seja diferente do “esperado”. O estudo sobre as etapas do desenvolvimento e de suas características são de extrema importância para podermos estar mais próximos de nossas crianças e saber como e quando ajudá-las, com tempo hábil para suscitar melhoras e reduzir sofrimentos. Esse é um caminho para possível cialisfrance24.com organização do indivíduo e alívio para a mistura de sensações e sentimentos que este diagnóstico pode desencadear. Em relação à área da Psicologia – a qual sou formada - a terapia mais indicada para esse transtorno é a cognitivo-comportamental, que se baseia na premissa de que as cognições influenciam as emoções e comportamentos e a maneira como agimos afeta nossos padrões de pensamentos e emoções. O trabalho é voltado ao desenvolvimento de comportamentos adaptativos e funcionais, e na diminuição ou reformulação daqueles indesejáveis atuando em conjunto com a cognição. É um trabalho com novos estímulos de forma a reorganizar o indivíduo, mostrando novos caminhos, conquistando novos aprendizados e adaptações de maneira funcional, que visa diminuir as limitações e potencializar habilidades em diversos contextos. Por fim, todas as pessoas, mencionando aqui em especial as com autismo, merecem a oportunidade de mostrar e desenvolver suas habilidades, além do respeito, amor, dedicação, paciência e todos os seus direitos preservados.